sexta-feira, 2 de março de 2012
Pelas encruzilhadas da Vida quem guia os meus olhos e meu coração é a Luz emanada pelos Orixás...
Sempre que posso relembro aos meus filhos de corrente que o fato de vestirmos o branco não nos exime das responsabilidades, dores e alegrias do cotidiano. O fato de nos reunirmos semanalmente para o atendimento ao próximo não nos exime de também precisarmos de ajuda e de buscarmos orientação e modificação.
Parece tão óbvio, mas não é. Não raro ouvi médiuns falarem: "mas continuo com problemas; minha vida não muda; ainda encontro dificuldades para isso ou aquilo, mesmo tendo entrado na Umbanda; achei que depois que vestisse o branco tudo ia mudar". Pois é...
O fato é que nós também temos que fazer a nossa parte. O axé, a reza, a luz da vela...tudo isso tem um fundamento e um potencial magístico sim, mas nós temos que nos orientar à mudança, ao desapego, a reflexão, ao desafio cotidiano de melhorar nosso íntimo. Transformar, mudar, evoluir...seguir o fluxo que a Vida nos indica, isso é o milagre e isso é o mérito de desenvolvermos nossa mediunidade e, principalmente nossa espiritualidade.
Gosto quando ouço um médium ou um consulente falando: o que foi dito me fez pensar; depois que entrei na Umbanda vejo a vida de outra forma...gosto porque mostra que o foco dessa pessoa está mudando. Deixando de ser apenas para o pedido, a lamentação, passando para a transformação tão aguardada pelos planos mais sutis do Espírito - ou, em outras palavras: "tão aguardada pela egrégora espiritual e evolutiva de cada Espírito". Como todo aprendizado ocorre em etapas, também em etapas nossos pedidos vão sendo depurados e nossos objetivos vão se iluminando. Mas frizo que essas etapas devem ocorrer...pois disso decorre também a evolução das Casas de Fé e da própria religião.
A Umbanda não acontece apenas nas esferas espirituais que conhecemos, mas também em altos graus de consideração astral. Nós Umbandistas somos responsáveis, inclusive, por ajudar nossa religião à caminhar rumo à esses patamares. E isso ocorre por nossa postura em todos os sentidos. Nossa religião evolui a medida que, nós, seguidores, também evoluímos.
Orientar para o Bem, ensinar os mais novos os fundamentos, ajudar aos nossos irmãos e filhos de fé a questionar, comentar - falar sobre sua religião, sobre sua mediunidade, com respeito e sinceridade, ajudar a transpor os conceitos de amor, fé e caridade para o dia a dia...levando o melhor da Umbanda, dos ensinamentos de nossos mentores para nossa Vida real, desafiadora...isso também é função das Casas do Axé. Isso também é função do médium umbandista: levar para sua jornada a espiritualidade e não apenas a mediunidade.
Médiuns todos somos - por definição; mas espiritualizados, nem todos somos. Nossa religião precisa de seguidores espiritualizados, orientadores de seus próprios caminhos...pessoas que assumam a dificuldade de se viver encarnado, mas com a certeza de que os Divinos Orixás vão lhe despertar as forças necessárias para transpor os obstáculos e que o conhecimento ofertado pelos Mentores serão o alento e a semente de sentimentos mais nobres, lentes para enxergar o mundo interior e exterior no tempo de Oyá.
Nossa religião é muito bonita, assim como a luz de Oxum; nossa religião é grande, universalista, nela cabem todos os filhos de Zambi, assim como no coração de Iemanjá; ela é alegre como a risada dos Êres e as cores de Oxumaré; a Umbanda manifesta a sabedoria da Vida, própria dos que ja vieram antes e já trilharam sua própria jornada, como nos ensinam os mais velhos, nossos amados Tatas, à exemplo de Nanã e Omulu. Nossa religião é forte e destemida como Ogum e Iansã, mas também sabe ser justa e equilibrada como Xangô. A Umbanda nos proporciona a cura de nossa alma seja pelas folhas de Oxóssi, pelas raízes de Obá ou pelo modelo de humildade dos Pretos Velhos... ela, a religião é, portanto, plena realização da Fé de Oxalá...
o questionamento que deixo é a respeito de nós...a religião precisa de nós para sua manifestação...como será que temos feito isso? qual o uso que temos dado às Casas de Fé que frequentamos, qual a função que estamos atribuindo aos Pais, Mães de Santo e médiuns de Umbanda? e, por fim, qual a finalidade e uso temos dado ao fato mediúnico?
ao acolher nossas respostas, observando-as e refletindo sobre, poderemos ter uma idéia do que estamos fazendo da nossa Vida e da Umbanda em nossa vida...
Sempre que posso relembro aos meus filhos de corrente que o fato de vestirmos o branco não nos exime das responsabilidades, dores e alegrias do cotidiano. O fato de nos reunirmos semanalmente para o atendimento ao próximo não nos exime de também precisarmos de ajuda e de buscarmos orientação e modificação.
Parece tão óbvio, mas não é. Não raro ouvi médiuns falarem: "mas continuo com problemas; minha vida não muda; ainda encontro dificuldades para isso ou aquilo, mesmo tendo entrado na Umbanda; achei que depois que vestisse o branco tudo ia mudar". Pois é...
O fato é que nós também temos que fazer a nossa parte. O axé, a reza, a luz da vela...tudo isso tem um fundamento e um potencial magístico sim, mas nós temos que nos orientar à mudança, ao desapego, a reflexão, ao desafio cotidiano de melhorar nosso íntimo. Transformar, mudar, evoluir...seguir o fluxo que a Vida nos indica, isso é o milagre e isso é o mérito de desenvolvermos nossa mediunidade e, principalmente nossa espiritualidade.
Gosto quando ouço um médium ou um consulente falando: o que foi dito me fez pensar; depois que entrei na Umbanda vejo a vida de outra forma...gosto porque mostra que o foco dessa pessoa está mudando. Deixando de ser apenas para o pedido, a lamentação, passando para a transformação tão aguardada pelos planos mais sutis do Espírito - ou, em outras palavras: "tão aguardada pela egrégora espiritual e evolutiva de cada Espírito". Como todo aprendizado ocorre em etapas, também em etapas nossos pedidos vão sendo depurados e nossos objetivos vão se iluminando. Mas frizo que essas etapas devem ocorrer...pois disso decorre também a evolução das Casas de Fé e da própria religião.
A Umbanda não acontece apenas nas esferas espirituais que conhecemos, mas também em altos graus de consideração astral. Nós Umbandistas somos responsáveis, inclusive, por ajudar nossa religião à caminhar rumo à esses patamares. E isso ocorre por nossa postura em todos os sentidos. Nossa religião evolui a medida que, nós, seguidores, também evoluímos.
Orientar para o Bem, ensinar os mais novos os fundamentos, ajudar aos nossos irmãos e filhos de fé a questionar, comentar - falar sobre sua religião, sobre sua mediunidade, com respeito e sinceridade, ajudar a transpor os conceitos de amor, fé e caridade para o dia a dia...levando o melhor da Umbanda, dos ensinamentos de nossos mentores para nossa Vida real, desafiadora...isso também é função das Casas do Axé. Isso também é função do médium umbandista: levar para sua jornada a espiritualidade e não apenas a mediunidade.
Médiuns todos somos - por definição; mas espiritualizados, nem todos somos. Nossa religião precisa de seguidores espiritualizados, orientadores de seus próprios caminhos...pessoas que assumam a dificuldade de se viver encarnado, mas com a certeza de que os Divinos Orixás vão lhe despertar as forças necessárias para transpor os obstáculos e que o conhecimento ofertado pelos Mentores serão o alento e a semente de sentimentos mais nobres, lentes para enxergar o mundo interior e exterior no tempo de Oyá.
Nossa religião é muito bonita, assim como a luz de Oxum; nossa religião é grande, universalista, nela cabem todos os filhos de Zambi, assim como no coração de Iemanjá; ela é alegre como a risada dos Êres e as cores de Oxumaré; a Umbanda manifesta a sabedoria da Vida, própria dos que ja vieram antes e já trilharam sua própria jornada, como nos ensinam os mais velhos, nossos amados Tatas, à exemplo de Nanã e Omulu. Nossa religião é forte e destemida como Ogum e Iansã, mas também sabe ser justa e equilibrada como Xangô. A Umbanda nos proporciona a cura de nossa alma seja pelas folhas de Oxóssi, pelas raízes de Obá ou pelo modelo de humildade dos Pretos Velhos... ela, a religião é, portanto, plena realização da Fé de Oxalá...
o questionamento que deixo é a respeito de nós...a religião precisa de nós para sua manifestação...como será que temos feito isso? qual o uso que temos dado às Casas de Fé que frequentamos, qual a função que estamos atribuindo aos Pais, Mães de Santo e médiuns de Umbanda? e, por fim, qual a finalidade e uso temos dado ao fato mediúnico?
ao acolher nossas respostas, observando-as e refletindo sobre, poderemos ter uma idéia do que estamos fazendo da nossa Vida e da Umbanda em nossa vida...
quinta-feira, 1 de março de 2012
Caboclos de Ogum:
Águia Branca, Águia Dourada, Águia Solitária, Araribóia, Beira-Mar, Caboclo da Mata, Icaraí, Caiçaras Guaraci, Ipojucan, Itapoã, Jaguaré, Rompe-mato, Rompe-nuvem, Sete Matas, Sete Ondas, Tamoio, Tabajara, Tupuruplata, Ubirajara, Rompe-Ferro, Rompe-Aço
Caboclos de Xangô:
Araúna, Cajá, Caramuru, Cobra Coral, Caboclo do Sol, Girassol, Guaraná, Guará, Goitacaz, Jupará, Janguar, Rompe-Serra, Sete Caminhos, Sete Cachoeiras, Sete Montanhas, Sete Estrelas, Sete Luas, Tupi, Treme-Terra, Sultão das Matas, Cachoeirinha, Mirim, Urubatão da Guia, Urubatão, Ubiratan, Cholapur.
Caboclos de Oxóssi:
Caboclo da Lua, Arruda, Aimoré, Boiadeiro, Ubá, Caçador, Arapuí, Japiassu, Junco Verde, Javari, Mata Virgem, Pena Branca, Pena Dourada, Pena Verde, Pena Azul, Rompe-folha, Rei da Mata, Guarani, Sete Flechas, Flecheiro, Folha Verde,, Tupinambá, Tupaíba, Tupiara, Tapuia, Serra Azul, Paraguassu, Sete Encruzilhadas.
Caboclos de Omulu:
Arranca-Toco, Acuré, Aimbiré, Bugre, Guiné, Gira-Mundo, Iucatan, Jupuri, Uiratan, Alho-d'água, Pedra Branca, Pedra Preta, Laçador, Roxo, Grajaúna, Bacuí, Piraí, Suri, Serra Verde, Serra Negra, Tira-teima, Seta-Águias, Tibiriçá, Vira-Mundo, Ventania.
Caboclas de Iansã:
Bartira, Jussara, Jurema, Japotira, Maíra, Ivotice, Valquíria, Raio de Luz, Palina, Poti, Talina, Potira
Caboclas de Iemanjá:
Diloé, Cabocla da Praia, Estrela d'Alva, Guaraciaba, Janaína, Jandira, Jacira, Jaci, Sete Ondas, Sol Nascente
Caboclas de Oxum:
Iracema, Imaiá Jaceguaia, Juruema, Juruena, Jupira, Jandaia, Araguaia, Estrela da Manhã, Tunué, Mirini, Suê
Caboclas de Nanã:
Assucena, Inaíra, Juçanã, Janira, Juraci, Jutira, Luana, Muraquitan, Sumarajé, Xista, Paraquassu
Caboclinhos da Ibeijada:
Nesta querida falange, encontramos os Caboclinhos e Caboclinhas do Mato que se manifestam em sua forma indígena.
Águia Branca, Águia Dourada, Águia Solitária, Araribóia, Beira-Mar, Caboclo da Mata, Icaraí, Caiçaras Guaraci, Ipojucan, Itapoã, Jaguaré, Rompe-mato, Rompe-nuvem, Sete Matas, Sete Ondas, Tamoio, Tabajara, Tupuruplata, Ubirajara, Rompe-Ferro, Rompe-Aço
Caboclos de Xangô:
Araúna, Cajá, Caramuru, Cobra Coral, Caboclo do Sol, Girassol, Guaraná, Guará, Goitacaz, Jupará, Janguar, Rompe-Serra, Sete Caminhos, Sete Cachoeiras, Sete Montanhas, Sete Estrelas, Sete Luas, Tupi, Treme-Terra, Sultão das Matas, Cachoeirinha, Mirim, Urubatão da Guia, Urubatão, Ubiratan, Cholapur.
Caboclos de Oxóssi:
Caboclo da Lua, Arruda, Aimoré, Boiadeiro, Ubá, Caçador, Arapuí, Japiassu, Junco Verde, Javari, Mata Virgem, Pena Branca, Pena Dourada, Pena Verde, Pena Azul, Rompe-folha, Rei da Mata, Guarani, Sete Flechas, Flecheiro, Folha Verde,, Tupinambá, Tupaíba, Tupiara, Tapuia, Serra Azul, Paraguassu, Sete Encruzilhadas.
Caboclos de Omulu:
Arranca-Toco, Acuré, Aimbiré, Bugre, Guiné, Gira-Mundo, Iucatan, Jupuri, Uiratan, Alho-d'água, Pedra Branca, Pedra Preta, Laçador, Roxo, Grajaúna, Bacuí, Piraí, Suri, Serra Verde, Serra Negra, Tira-teima, Seta-Águias, Tibiriçá, Vira-Mundo, Ventania.
Caboclas de Iansã:
Bartira, Jussara, Jurema, Japotira, Maíra, Ivotice, Valquíria, Raio de Luz, Palina, Poti, Talina, Potira
Caboclas de Iemanjá:
Diloé, Cabocla da Praia, Estrela d'Alva, Guaraciaba, Janaína, Jandira, Jacira, Jaci, Sete Ondas, Sol Nascente
Caboclas de Oxum:
Iracema, Imaiá Jaceguaia, Juruema, Juruena, Jupira, Jandaia, Araguaia, Estrela da Manhã, Tunué, Mirini, Suê
Caboclas de Nanã:
Assucena, Inaíra, Juçanã, Janira, Juraci, Jutira, Luana, Muraquitan, Sumarajé, Xista, Paraquassu
Caboclinhos da Ibeijada:
Nesta querida falange, encontramos os Caboclinhos e Caboclinhas do Mato que se manifestam em sua forma indígena.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Orixás
Equilibrem cada dia mais meu ori,minha vida espiritual meus orixás....que
cada dia mais me ensinem e me protejam...axé
Orixás são elementos da natureza, cada orixá representa uma força da natureza.
Quando cultuamos nossos orixás, cultuamos também as forças elementares oriundas da água, da terra, do ar, do fogo, etc.
Essa forças em equilíbrio produzem uma enorme energia (axé), que nos auxilia em nosso dia a dia, ajudando para que nosso destino se torne cada vez mais favorável.
Sendo assim, quando dizemos que adoramos deuses, nós nos referimos a estarmos adorando as forças da natureza, forças essas pertencentes a criação do grande pai. Pai esse conhecido por nós como "Olorum" (deus supremo).
Conhecemos como a energia que atua sobre as águas do mar Iemanjá, sobre as águas das cachoeiras como Oxum ,sobre as pedreiras Xangô , sobre as matas altas e fechadas Oxosse e Ossae , sobre as matas baixas e caminhos Ogum, nos arco- ires temos a vibração de Oxumaré , nos vales colionas e cimitérios temos as vibrações de Nanã, Omulú e Obaluae, no bambuzal nas tempestades, ventanias temos a vibração de Iansã.....Abençoe a todos.....Axé
Orixás são elementos da natureza, cada orixá representa uma força da natureza.
Quando cultuamos nossos orixás, cultuamos também as forças elementares oriundas da água, da terra, do ar, do fogo, etc.
Essa forças em equilíbrio produzem uma enorme energia (axé), que nos auxilia em nosso dia a dia, ajudando para que nosso destino se torne cada vez mais favorável.
Sendo assim, quando dizemos que adoramos deuses, nós nos referimos a estarmos adorando as forças da natureza, forças essas pertencentes a criação do grande pai. Pai esse conhecido por nós como "Olorum" (deus supremo).
Conhecemos como a energia que atua sobre as águas do mar Iemanjá, sobre as águas das cachoeiras como Oxum ,sobre as pedreiras Xangô , sobre as matas altas e fechadas Oxosse e Ossae , sobre as matas baixas e caminhos Ogum, nos arco- ires temos a vibração de Oxumaré , nos vales colionas e cimitérios temos as vibrações de Nanã, Omulú e Obaluae, no bambuzal nas tempestades, ventanias temos a vibração de Iansã.....Abençoe a todos.....Axé
sábado, 25 de fevereiro de 2012
A quaresma é um período de 40 dias antes da semana Santa. Este período conhecido como o tempo da conversão erroneamente é ditado como um ritual Católico. Porém isto não é verdade. Como vimos numa postagem atrás o calendário católico foi baseado em rituais astrológicos, depois dizimado e inquirido como Pagão. (saiba mais). Sendo assim cultuar a quaresma não é cultuar o catolicismo.
Assim como o Carnaval que é um feriado egipcio, a quaresma data das Eras primordiais, mesmo antes de Jesus Cristo. neste período nós seguidores das religiões teológicos também nos preparamos e cultuamos. Esotericamente é dado um indulto aos espiritos onde há relevância com os atos espirtuais desordenados. sendo assim devemos tomar alguns cuidados.
Os principais deles são: Evitar Brigas, Contendas e desavenças, eliminar sentimentos impuros e buscarmos nesse tempo nos conectar com nosso Eu Crístico ou Eu Búdico. Por isso queridos irmãos vigiemos nossas ações neste período.
Assim como o Carnaval que é um feriado egipcio, a quaresma data das Eras primordiais, mesmo antes de Jesus Cristo. neste período nós seguidores das religiões teológicos também nos preparamos e cultuamos. Esotericamente é dado um indulto aos espiritos onde há relevância com os atos espirtuais desordenados. sendo assim devemos tomar alguns cuidados.
Os principais deles são: Evitar Brigas, Contendas e desavenças, eliminar sentimentos impuros e buscarmos nesse tempo nos conectar com nosso Eu Crístico ou Eu Búdico. Por isso queridos irmãos vigiemos nossas ações neste período.
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